O texto Contextos de Alfabetização inicial de Ana Teberosky e Marta S. Gallart me levou a refletir sobre a forma de alfabetizar. O primeiro passo é desconstruir a forma, não existe receita de bolo. Devemos sim abrir o leque de informações para nossas crianças. O trabalho com diferentes gêneros textuais possibilita uma construção sólida da aprendizagem, onde a criança pode passear pelos diferentes mundos que os diversos tipos de leitura proporcionam, isto é as múltiplas alfabetizações, o discente não fica alienado na cartilha com frases sem sentido, mas tem seus horizontes abertos, onde consegue enxergar na escola coisas do dia- a- dia tornando a aprendizagem significativa.
Na alfabetização inicial alguns alunos são discriminados de forma implícita pelo seu modo de falar, pois a escola impõe a linguagem formal e muitas vezes desconsidera a linguagem na qual a criança foi educada.Ao invés de usá-la a favor acaba se tornando um entrave para a aprendizagem dessas crianças.
Estudando o texto algo que me chamou bastante a atenção foi o fato de nos Estados Unidos existirem programas de educação bilíngüe para imigrantes, para que seja valorizada a cultura materna de seus habitantes. Politicamente esse programa gera muitas discussões, pois existem muitos defensores do English only.Com isso constato que o aprendizado da língua é uma relação de poder e que não devemos ser omissos e nem muito menos preguiçosos com relação ao aprendizado de nossos alunos,pois a forma como eles aprenderem poderá influenciar significativamente em toda sua vida.
Fazer da leitura e escrita algo natural é nossa missão enquanto professores, evidenciar através de embalagens de alimentos, de outdoor, revistas, livros, jornais que vivemos num mundo letrado e que é necessário que eles aprendam os códigos é uma boa alternativa para que nosso trabalho tenha uma boa relevância política. Educá-los para libertação e emancipação é nosso dever, entender a realidade do aluno para transformá-la. O uso de ferramentas tecnológicas para aprimorar a relação ensino-aprendizagem é um ótimo meio para aperfeiçoar a prática docente.
Em se falando da construção de histórias e textos é importante levarmos muitos tipos de histórias(contos, fábulas e etc.) e problematizá-las com nossos alunos, desconstruir padrões, construir novas propostas de textos.
A alfabetização é um conjunto de práticas sociais, mas precisamos tomar cuidado para que não sejamos legitimadores de práticas sociais discriminatórias, que só enaltecem as classes ricas.
Ao finalizar a análise crítica e reflexiva desse texto pude perceber o quão importante é o papel do educador no processo de aquisição da leitura e escrita. Ler o relato de pesquisa descrito no texto foi chocante, pois para não perder sua identidade cultural estudantes afro-americanos rechaçaram a idéia de êxito na academia. Mas refletindo acerca do relato, quem será que criou essa cultura?Será que foram as classes dominantes para que o negro não tivesse chance de alçar grandes posições sociais?
Então mais uma vez a escola contribui para reforçar as desigualdades sociais, porque não fornece alternativas para mudar esses pensamentos.
Nos enquanto futuras educadoras temos que estar cientes do poder que possuímos e usá-lo a favor da educação, nossos alunos precisam ser libertos do sistema educacional reprodutor do Estado.
Na alfabetização inicial alguns alunos são discriminados de forma implícita pelo seu modo de falar, pois a escola impõe a linguagem formal e muitas vezes desconsidera a linguagem na qual a criança foi educada.Ao invés de usá-la a favor acaba se tornando um entrave para a aprendizagem dessas crianças.
Estudando o texto algo que me chamou bastante a atenção foi o fato de nos Estados Unidos existirem programas de educação bilíngüe para imigrantes, para que seja valorizada a cultura materna de seus habitantes. Politicamente esse programa gera muitas discussões, pois existem muitos defensores do English only.Com isso constato que o aprendizado da língua é uma relação de poder e que não devemos ser omissos e nem muito menos preguiçosos com relação ao aprendizado de nossos alunos,pois a forma como eles aprenderem poderá influenciar significativamente em toda sua vida.
Fazer da leitura e escrita algo natural é nossa missão enquanto professores, evidenciar através de embalagens de alimentos, de outdoor, revistas, livros, jornais que vivemos num mundo letrado e que é necessário que eles aprendam os códigos é uma boa alternativa para que nosso trabalho tenha uma boa relevância política. Educá-los para libertação e emancipação é nosso dever, entender a realidade do aluno para transformá-la. O uso de ferramentas tecnológicas para aprimorar a relação ensino-aprendizagem é um ótimo meio para aperfeiçoar a prática docente.
Em se falando da construção de histórias e textos é importante levarmos muitos tipos de histórias(contos, fábulas e etc.) e problematizá-las com nossos alunos, desconstruir padrões, construir novas propostas de textos.
A alfabetização é um conjunto de práticas sociais, mas precisamos tomar cuidado para que não sejamos legitimadores de práticas sociais discriminatórias, que só enaltecem as classes ricas.
Ao finalizar a análise crítica e reflexiva desse texto pude perceber o quão importante é o papel do educador no processo de aquisição da leitura e escrita. Ler o relato de pesquisa descrito no texto foi chocante, pois para não perder sua identidade cultural estudantes afro-americanos rechaçaram a idéia de êxito na academia. Mas refletindo acerca do relato, quem será que criou essa cultura?Será que foram as classes dominantes para que o negro não tivesse chance de alçar grandes posições sociais?
Então mais uma vez a escola contribui para reforçar as desigualdades sociais, porque não fornece alternativas para mudar esses pensamentos.
Nos enquanto futuras educadoras temos que estar cientes do poder que possuímos e usá-lo a favor da educação, nossos alunos precisam ser libertos do sistema educacional reprodutor do Estado.
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