;

Quem sou eu

Minha foto
Rio de janeiro, Rio de janeiro, Brazil
Sou uma menina/mulher sonhadora,amiga,compreensiva,companheira que ama sua família e seu noivo(uiuiui).

quinta-feira, 25 de junho de 2009

ABC do SERTÃO. (Luiz Gonzaga)



Lá no meu sertão
Pros caboclo
Tem qui aprendê
Um outro ABC
O jota é jiE
o éle é lêO
ésse é si
Mas o érre
Tem nome de rê
Até o ypsilon
Lá é pissilone
O ême é
O éfe é
O ene é nê
O chama-se guê
Na escola é engraçado
Diz-se tanto ê
A BÊ CÊ DÊ GUÊ NÊ PÊ QUÊ RÊ TÊ VÊ e ZÊ

Os diferentes tipos de pronuncia das palavras causam um verdadeiro caus, como demonstra a música.É nosso papel enquanto educadores buscar as melhores maneiras de tornar a escola um ambiente acolhedor e favorável ao ensino independente da classe social e do estado de origem.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Nona Aula!!!!!!!!!

O nosso Brasil tem dentro de si vários Brasis que são revelados através das diferentes culturas existentes em nosso país.Cada região tem suas características peculiares que dão cor e forma ao seu Estado.Mas essa visão não se torna atraente quando falamos de escola.O aluno oriundo de regiões onde o português é falado de forma característica é discriminado.
O único momento em que a cultura do interior é lembrado são nas festas típicas de junho e julho,mas de forma estigmática, porque devemos nos vestir com roupas quadriculadas,fazer o penteado maria chiquinha e a maquiagem deve ser feita com blush rosa e com pintas pretas, os
homens devem usar calça pescador, blusa xadrez e o dente da frente pintado de preto.
O texto Práticas de linguagem oral e alfabetização inicial na escola: perspectiva sociolinguística" de Erik Jacobson veio em um momento oportuno para pensarmos na problemática.O que podemos fazer para que o preconceito linguistico seja estirpado?É patente que é algo trabalhoso e que não se consegue uma mudança efetiva da noite para o dia,mas qual o papel do futuro pedagogo nessa processo de mudança?
Acredito ser o de motivador para o aprendizado de diferentes culturas, mostrar a toda a escola
onde trabalha através de um projeto coletivo os diferentes Brasis que se encaixam dentro do nosso país e que cada cultura é importante.
Mostrar as crianças desde pequenas que as diferenças existem e são saudáveis é um grande passo para um mundo melhor, mais tolerante.

A borboleta Azul! (Autor desconhecido)


Havia um viúvo que morava com suas duas filhas curiosas e inteligentes.
As meninas sempre faziam muitas perguntas. Algumas ele sabia responder,outras não.
Como pretendia oferecer a elas a melhor educação, mandou as meninas passarem férias com um sábio que morava no alto de uma colina. O sábio sempre respondia todas as perguntas sem hesitar.
Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma pergunta que ele não saberia responder.
Então, uma delas apareceu com uma linda borboleta azul que usaria para pregar uma peça no sábio.
- O que você vai fazer? - perguntou a irmã.
- Vou esconder a borboleta em minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta. Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar. Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la. E assim qualquer resposta que o sábio nos der estará errada!
As duas meninas foram então ao encontro do sábio, que estava meditando.
- Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me sábio, ela está viva ou morta?
Calmamente o sábio sorriu e respondeu:
- Depende de você... ela está em suas mãos.
Assim é a nossa vida, o nosso presente e o nosso futuro.
Não devemos culpar ninguém quando algo dá errado. Somos nós os responsáveis por aquilo que conquistamos (ou não conquistamos). Nossa vida está em nossas mãos, como a borboleta azul... Cabe a nós escolher o que fazer com ela.
O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.
"Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."


Refletindo:
Quando entrarmos em sala de aula, devemos estar cientes da responsabilidade que nos é dada. A borboleta azul está em nossas mãos e cabe a nós matarmos ou não essa expressão da natureza.Obstáculos aparecerão, mas sem dúvida conseguiremos superá-los.Não basta reclamar, muito menos cruzar os braços, mas o momento é de ação!Façamos cada um a nossa parte e certamente obteremos êxito.

Oitava Aula!!!!! Socializando!!!!!



Hoje, a noite foi de socialização, a turma foi dividida em grupos pequenos para contemplar as necessidades individuais e coletivas.O professor levou seu laptop para que pudéssemos visualizar os outros blogs, mas a Internet falhou e isso não foi possível no meu grupo.
A iniciativa é interessante e inovadora no que concerne as novas práticas avaliativas.





quinta-feira, 11 de junho de 2009

Quando a escola é de vidro (Ruth Rocha)


Naquele tempo eu até que achava natural que as coisas fossem daquele jeito.Eu nem desconfiava que existissem lugares muito diferentes...Eu ia para a escola todos os dias de manhã e quando chegava, logo, logo, eu tinha que me meter no vidro.É, no vidro!Cada menino ou menina tinha um vidro e o vidro não dependia do tamanho de cada um, não!O vidro dependia da classe em que agente estudava.Se você estava no primeiro ano ganhava um vidro de um tamanho.Se você fosse do segundo ano seu vidro era um pouquinho maior.E assim, os vidros iam crescendo à medida que você ia passando de ano.Se não passasse de ano, era um horror.Você tinha que usar o mesmo vidro do ano passado?Coubesse ou não coubesse.Aliás nunca ninguém se preocupou em saber se a gente cabia nos vidros.E pra falar a verdade, ninguém cabia direito.Uns eram muito gordos, outros eram muito grandes, uns eram pequenos e ficavam afundados no vidro, nem assim era confortável.Os muitos altos de repente se esticavam e as tampas dos vidros saltavam longe, às vezes até batiam no professor.Ele ficava louco da vida e atarraxava a tampa com forço, que era pra não sair mais.A gente não escutava direito o que os professores diziam, os professores não entendiam o que a gente falava...As meninas ganhavam uns vidros menores que os meninos.Ninguém queria saber se elas estavam crescendo depressa, se não cabiam nos vidros, se respiravam direito...A gente só podia respirar direito na hora do recreio ou na aula de educação física.Mas aí a gente já estava desesperado, de tanto ficar preso e começava a correr, a gritar, a bater uns nos outros.As meninas, coitadas, nem tiravam os vidros no recreio.E na aula de Educação Física elas ficavam atrapalhadas, não estavam acostumadas a ficarem livres, não tinham jeito nenhum para Educação Física.Dizem, nem sei se é verdade, que muitas meninas usavam vidros até em casa.E alguns meninos também.Estes eram os mais tristes de todos.Nunca sabiam inventar brincadeiras, não davam risada á toa, uma tristeza!Se a gente reclamava?Alguns reclamavam.Então os grandes diziam que sempre tinha sido assim; ia ser assim o resto da vida.A minha professora dizia que ela sempre tinha usado vidro, até para dormir, por isso é que ela tinha boa postura.Uma vez um colega meu disse pra professora que existem lugares onde as escolas não usam vidro nenhum, e as crianças podem crescer á vontade.Então a professora respondeu que era mentira.Que isso era conversa de comunistas.Ou até coisa pior...Tinha menino que tinha até que sair da escola porque não havia jeito de se acomodar nos vidros.E tinha uns que mesmo quando saiam dos vidros ficavam do mesmo jeitinho, meio encolhidos, como se estivessem tão acostumados que estranhavam sair dos vidros.Mas uma vez veio para a minha escola um menino, que parece que era favelado, carente, essas coisas que as pessoas dizem pra não dizer que era pobre.Ai não tinha vidro pra botar esse menino.Então os professores acharam que não fazia mal não, já que ele não pagava a escola mesmo...Então o Firuli, ele se chamava Firuli, começou a assistir as aulas sem estar dentro do vidro.Engraçado é que o Firuli desenhava melhor que qualquer um, o Firuli respondia perguntas mais depressa que os outros, o Firuli era muito mais engraçado...Os professores não gostavam nada disso...Afinal, o Firuli podia ser um mau exemplo pra nós...Nós morríamos de inveja dele, que ficava no bem-bom, de perna esticada, quando queria ele espreguiçava, e até meio que gozava a cara da gente que vivia preso.Então um dia um menino da minha classe falou que também não ia entrar no vidro.Dona Demência ficou furiosa, deu um coque nele e ele acabou tendo que se meter no vidro, como qualquer um.Mas no dia seguinte duas meninas resolveram que não iam entrar no vidro também:_Se Firuli pode por que é que nós não podemos?Mas dona Demência não era sopa.Deu um croque em cada uma, e lá se foram elas, cada uma pro seu vidro...Já no outro dia a coisa tinha engrossado.Já tinha oito meninos que não queriam saber de entrar nos vidros.Dona Demência perdeu a paciência e mandou chamar seu Hermenegildo que era o diretor lá da escola.Hermenegildo chegou muito desconfiado:Aposto que essa rebelião foi fomentada pelo Firuli.È um perigo esse tipo de gente aqui na escola.Um perigo!A gente não sabia o que queria dizer fomentada, mas entendeu muito bem que ele estava falando mal do Firuli.Seu Hermenegildo não conversou mais.Começou pegar os meninos um por um e enfiar á força dentro dos vidros.Mas nós estávamos loucos para sair também, e para cada um que ele conseguia enfiar dentro do vidro, já tinha dois fora.E todo mundo começou a correr do seu Hermenegildo, que era para ele não pegar a gente, e na correria começamos a derrubar os vidros.E quebramos um vidro, depois quebramos outro e outro mais e dona Demência já estava na janela gritando:_SOCORRO! VÂNDALOS! BÁRBAROS! (Pra ela bárbaro era xingação).Chamem os Bombeiros, o Exército da Salvação, a Polícia Feminina...Os professores das outras classes mandaram cada um, um aluno para ver o que estava acontecendo.E quando os alunos voltaram e contaram a farra que estava na 6ª série todo mundo ficou assanhado e começou a sair dos vidros.Na pressa de sair começaram a esbarrar uns nos outros e os vidros começaram a cair e a quebrar.Foi um custo botar ordem na escola e o diretor achou melhor mandar todo mundo pra casa, que era pra pensar num castigo bem grande, pro dia seguinte.Então eles descobriram que a maior parte dos vidros estava quebrada e que ia ficar muito caro comprar aquela vidraria toda de novo.Então diante disso seu Hermenegildo pensou um bocadinho, e começou a contar pra todo mundo que em outros lugares tinha umas escolas que não usavam vidro nem nada, e que dava bem certo, as crianças gostavam muito mais.E que de agora em diante ia ser assim: nada de vidro, cada um podia se esticar um bocadinho, não precisava ficar duro nem nada, e que a escola agora ia se chamar Escola Experimental.Dona Demência, que apesar do nome não era louca nem nada, ainda disse timidamente:_Mas seu Hermenegildo, Escola Experimental não é bem isso...Seu Hermenegildo não se perturbou:_Não tem importância.A gente começa experimentando isso.Depois a gente experimenta outras coisas...E foi assim que na minha terra começaram a aparecer as Escolas Experimentais.Depois aconteceram muitas coisas, que um dia eu ainda vou contar...

Temos que fazer o possível e o impossível!!!!!!!!Romper barreiras!!!!!!Ser um Firuli!!!!!!!!!Que venha os vidros vamos destruí-los!!!!!!!!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Sétima Aula!!!!!!


Na ultima aula não pude comparecer,mas visitei o blog dos amigos e percebi que a discussão girou em torno do texto Contextos de Alfabetização na Aula.

É muito importante que o professor regente tenha domínio de turma para que haja uma real interação entre ele e as crianças e assim conseguir entrar no infinito particular infantil.Entender suas necessidades e desafios, atingir seus pontos altos e otimizar os pontos fracos.

Para tal é preciso disponibilidade e vontade de fazer a diferença.Espero sinceramente poder ser uma dessas que fazem a diferença.Confesso que alfabetização para mim é um mito complexo,digo isso Climas de discórdia e desunião reinaram também nesse dia,mas acho que as coisas se resolveram porque é uma responsabilidade imensa e o medo de falhar é grande,mas na vida quase tudo é girado em torno de desafios.Então que venham...e vai ficar tudo bem....


Pra terminar um trechinho de Vanessa da Mata:

É só isso...Não tem mais jeito....Acabou....

Até Mais!!!!!!!!!!!!!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

CONSTRUA COM SABEDORIA


Um velho carpinteiro estava pronto para se aposentar.Ele informou ao chefe seu desejo de sair da indústria de construção e passar mais tempo com sua família.Ele ainda disse que sentiria falta do salário, mas realmente queria se aposentar.A empresa não seria muito afetada pela saída do carpinteiro, mas o chefe estava triste em ver um bom funcionário partindo e ele pediu ao carpinteiro para trabalhar em mais um projeto como um favor.O carpinteiro concordou, mas era fácil ver que ele não estava entusiasmado com a idéia.Ele prosseguiu fazendo um trabalho de segunda qualidade e usando materiais inadequados.Foi uma maneira negativa dele terminar sua carreira.Quando o carpinteiro acabou, o chefe veio fazer a inspeção da casa.E depois ele deu a chave da casa para o carpinteiro e disse:"Essa é sua casa. Ela é o meu presente para você".O carpinteiro ficou muito surpreso. Que pena!Se ele soubesse que ele estava construindo sua própria casa, ele teria feito tudo diferente.O mesmo acontece conosco. Nós construímos nossa vida, um dia de cada vez e muitas vezes fazendo menos que o melhor possível na construção.Depois com surpresa nós descobrimos que nós precisamos viver na casa que nós construímos.Se nós pudéssemos fazer tudo de novo, faríamos tudo diferente.Mas não podemos voltar atrás.Você é o carpinteiro.Todo dia você martela pregos, ajusta tábuas e constrói paredes.Alguém disse que "A vida é um projeto que você mesmo constrói".Suas atitudes e escolhas de hoje estão construindo a "casa" que você vai morar amanhã.Construa com Sabedoria!


* * * * * *Do livro: "Nos Laços do Calvário"
(colaboração para descoberta da autoria: Renée de Almeida)
Assim como na história contada acima somos convidados a todo instante a criarmos nossa própria vida e cabe a nós fazer uma obra incrível,sem preguiça e desleixo. Mesmo cansadas ou desanimadas vamos fazer o melhor!!!!!!
Até Mais!!!!!!!!