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Quem sou eu

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Rio de janeiro, Rio de janeiro, Brazil
Sou uma menina/mulher sonhadora,amiga,compreensiva,companheira que ama sua família e seu noivo(uiuiui).

sábado, 25 de julho de 2009

Agradecimento!

Agradeço a todos que me acompanharam, espero que tenham gostado de entrar no meu infinito particular! Até uma próxima aventura!

Considerações Finais!!!!!!!!!


Ao longo do semestre pude experimentar novas formas de estudar e de ser avaliada. A proposta do curso foi contemplada e acredito ter ido além. Aprendi sobre os processos iniciais de construção da escrita, onde as crianças mostram que possuem sim uma bagagem cultural contrariando autores que pensavam o contrário.Portanto as crianças não são tabulas rasas e a escola precisa se adequar a essa realidade antiga.
Através do texto Oralidade e Escrita pude sistematizar conceitos que já sabia, mas que não tinha conhecimentos dos nomes dados cientificamente. Já na pesquisa sobre Gênero Textual e Tipos de texto pude aprender sobre eles e com certeza irei usá-los em minhas práticas pedagógicas. Foi importante pesquisar sobre eles embora isso tenha gerado certo trabalho!rs!
No texto contexto de alfabetização na aula ficou patente que os professores devem sim usar todos os mecanismos para oferecer aos alunos um leque de atividades que os façam sair das quatro paredes, para isso é necessário mostrar-lhes o mundo através da aquisição de conhecimentos.
Na aula seguinte estudamos sobre os regionalismos com o texto alfabetização oral e sociolinguistica e a importância de ressaltarmos as diferentes culturas do nosso Brasil.
No texto Contexto de Alfabetização Inicial ficou clara a relação de poder que a língua impõe e cabe a nós usarmos isso a favor dos alunos, buscando práticas libertárias e emancipadoras. No texto seguinte estudamos a respeito do texto de Ferreiro que se titula Alfabetização em processo, o texto é difícil mas após as análises e reflexões feitas na sala e em casa ficou claro e pude entender de forma satisfatória.E o ultimo texto foi o da Teberosky Aprender a ler e escrever e foi o que mais gostei pois pude compreender todo o processo através dele e assim minha aprendizagem se tornou significativa.Bem depois desse breve relato sobre as aulas e analisar do plano de curso entendo que os conteúdos foram abordados.Eu pude alcançar o aprendizado e como próxima meta vou fazer o curso de extensão em alfabetização na UERJ Maracanã

Avaliando o processo de construção do Blog!!!!!!!



No inicio ao ouvir sobre o blog, criei dentro de mim grandes expectativas acerca dessa ferramenta, que ainda não tinha utilizado mais que tinha grande vontade de iniciar um.
No meu processo de construção do conhecimento me auxiliou bastante, pois estava no processo de elaboração de monografia e através do blog treinei minha escrita e você me ajudou no processo de avaliação formativa de duas maneiras me ajudando a ser mais clara em meus pensamentos e me fazendo ler mais e conseqüentemente saber mais sobre os assuntos estudados.
Ao utilizar as múltiplas ferramentas do blog fiquei muito feliz, cada dia era uma descoberta às vezes ficava na minha cama pensando maneiras de como por novidades em meu blog. Gostei das novidades, fotos, vídeos, tags, enfeites para mouse, enquetes , me superei! Fui melhor do que achava que pudesse ser!rs!
Era muito bom ao final de cada postagem saber que você iria ler e deixar um comentário confesso que depois que você parou de deixar comentários fiquei um pouco desmotivada, mas não desisti.
Os propósitos e descritores foram cumpridos, não atrasei as postagens, todas foram feitas dentro do prazo e cabe ressaltar que em uma de minhas postagens você tinha solicitado que eu pusesse meus propósitos específicos, mas eles já estavam no canto direito do meu blog no final da coluna que contém os propósitos gerais em amarelo.
Durante as aulas pude aumentar meus conhecimentos acerca da alfabetização e letramento para as crianças de zero a seis anos, mas entendo que o caminho é árduo e você nos deu bases para trilhá-lo.
O construtivismo para mim foi um obstáculo vencido, pois o entendia a grosso modo como forma de gerar bagunça na sala, pois não via formas de ensinar a ler e escrever sem o uso da cartilha e hoje já entendo que não posso conceber a idéia de cartilha.É engraçado como nosso pensamento muda na academia e isso graças a leituras, reflexões e tematizações.
Fico muito grata por me ajudar a ser uma educadora melhor. Entender a alfabetização e letramento como formas de poder, me deu um novo gás, para lutar por uma educação emancipadora e libertária.
Como disse na postagem anterior a historia da não tematização do Vitor foi o divisor de águas para mim, pois o texto ficou claro e pude compreender o texto da Ferreiro e o da Teberosky. Enquanto não aprendia, estudava mais não conseguia entender e a partir das suas explicações e conversas com as meninas entendi! Foi maravilhoso!
Para finalizar quero tornar público meus agradecimentos por você não ter desistido dos seus objetivos, atestar que a avaliação formativa funciona realmente, eu pude vivenciar essa aprendizagem, acho que nunca soube tanto sobre os textos de uma disciplina. rs!Talvez se todos adotassem essa prática a relação ensino-aprendizagem fosse mais eficaz.
Espero sim poder trabalhar com o blog na perspectiva da avaliação formativa, talvez até com alunos da classe de alfabetização, construir um junto com eles seria uma tarefa interessante e um modo de inserir a tecnologia no ambiente escolar, trabalharia na perspectiva do lazer educativo.
Agora vou seguir novos rumos e trilhar novos caminhos.
Com carinho.

Cristina Fialho.

P.S. Me lembrei do segundo dia de aula que você foi fazer chamada e eu disse meu nome e você me reconheceu porque eu já tinha feito algumas postagens e tinha te mandando email avisando e pedindo pra você ler.rs!

Décima terceira Aula!!!!!!!!!


O texto Aprender a ler e a escrever de Ana Teberosky e Teresa Colomer evidencia que a criança já tem contato com o mundo letrado o que proporciona a ela uma visão de mundo. A função da escola é ampliar essa visão e não minimizá-la como é o que acontece quando usamos práticas de alfabetização retrogradas e que só servem para o aluno reproduzir frases desconexas e sem sentido.
Quando a criança começa a construir hipóteses sobre a escrita das palavras é um momento mágico.Sabemos que como a alfabetização é um processo exige ação, reflexão e avaliação constante para que o trabalho obtenha êxito e possam ser reparadas eventuais brechas no processo de aprendizagem.
A perspectiva construtivista tem se dedicado por evidenciar as hipóteses de escrita, pois essas demonstram os avanços dos alunos em relaçã as suas hipóteses anteriores, evidenciando seu real aprendizado.
Para isso as crianças usam dois princípios de organização que são o principio da quantidade mínima e o principio da variedade interna.
No principio da quantidade mínima as crianças pensam numa palavra e constroem uma regra para escrevê-la e no principio da variedade interna elas entendem que precisam pôr mais letras para compor o nome pedido.Essa é a lógica infantil.
Mas uma vez é ressaltada a importância da variedade dos gêneros literários, que ajudam as crianças não só no processo de aquisição da escrita, mas em toda sua vida.
Pois quando são apresentados aos livros começam a ver as ilustrações, criam histórias a partir do que estão vendo e reconhecem algumas letras.
A partir desse contato as crianças ao decorrer de sua aprendizagem aprendem a fazer as relações grafema-fonema e o reconhecimento total das palavras.
É necessário evidenciar meus pensamentos preconceituosos com relação ao construtivismo, pois o que via e ouvia era que as crianças não tinham um norte e o processo de aprendizagem era feito de forma negligente. Pois bem ao iniciar a sulas com você, professor pude perceber e entender que as coisas não deveriam funcionar assim, pois não é negligencia que ensina a teoria pelo contrario é um processo marcado por etapas que exige constante observação e avaliação.
O texto da Emilia Ferreiro sobre alfabetização foi muito complexo e esse texto veio para que pudéssemos tematizar o texto da Emilia, pois pude juntar o que já sabia com os conceitos aprendidos neste e no outro texto e tematizei. Rs!


Abaixo o vídeo que se titula O que é letramento? Explicita a proposta construtivista de maximizar o horizonte dos alunos, tornando-os cidadãos emancipados e livres.



OS NÍVEIS DA ALFABETIZAÇÃO


PRIMEIRO NÍVEL → PRÉ-SILÁBICO I
NESSE NÍVEL O ALUNO PENSA QUE SE ESCREVE COM DESENHOS. AS LETRAS NÃO QUEREM DIZER NADA PARA ELE. A PROFESSORA PEDE QUE ELE ESCREVA "BOLA", POR EXEMPLO, E ELE DESENHA UMA BOLA.


SEGUNDO NÍVEL → PRÉ-SILÁBICO II
O ALUNO JÁ SABE QUE NÃO SE ESCREVE COM DESENHOS. ELE JÁ USA LETRAS OU, SE NÃO CONHECE NENHUMA, USA ALGUM TIPO DE SINAL OU RABISCO QUE LEMBRE LETRAS.NESSE NÍVEL O ALUNO AINDA NEM DESCONFIA QUE AS LETRAS POSSAM TER QUALQUER RELAÇÃO COM OS SONS DA FALA. ELE SÓ SABE QUE SE ESCREVE COM SÍMBOLOS, MAS NÃO RELACIONA ESSES SÍMBOLOS COM A LÍNGUA ORAL. ACHA QUE COISAS GRANDES DEVEM TER NOMES COM MUITAS LETRAS E COISAS PEQUENAS DEVEM TER NOMES COM POUCAS LETRAS. ACREDITA QUE PARA QUE UMA ESCRITA POSSA SER LIDA DEVE TER PELO MENOS TRÊS SÍMBOLOS. CASO CONTRÁRIO, PARA ELE, “NÃO É PALAVRA, É PURA LETRA”.

TERCEIRO NÍVEL → SILÁBICO
O ALUNO DESCOBRIU QUE AS LETRAS REPRESENTAM OS SONS DA FALA, MAS PENSA QUE CADA LETRA É UMA SÍLABA ORAL. SE ALGUÉM LHE PERGUNTA QUANTAS LETRAS É PRECISO PARA ESCREVER “CABEÇA”, POR EXEMPLO, ELE REPETE A PALAVRA PARA SI MESMO, DEVAGAR, CONTANDO AS SÍLABAS ORAIS E RESPONDE: TRÊS, UMA PARA “CA”, UMA PARA “BE” E UMA PARA “ÇA”.

QUARTO NÍVEL → ALFABÉTICO
O ALUNO COMPREENDEU COMO SE ESCREVE USANDO AS LETRAS DO ALFABETO. DESCOBRIU QUE CADA LETRA REPRESENTA UM SOM DA FALA E QUE É PRECISO JUNTÁ-LAS DE UM JEITO QUE FORMEM SÍLABAS DE PALAVRAS DE NOSSA LÍNGUA.

Disponível no site: http://tatiana-alfabetizacao.blogspot.com/

Pesquisei no google e descobri esse blog que através de uma linguagem de fácil compreensão ilustra o que temos aprendido.Por isso achei importante postar em meu blog.

Até mais!!!!!!!!



Décima Primeira e Décima Segunda aula!!!!!!


Ao analisar e refletir sobre o texto Alfabetização em Processo de Emilia Ferreiro tenho percebido o processo de angústia da criança no levantamento de hipóteses acerca da maneira como se escrevem as palavras e sua alegria quando percebem que conseguiram tematizar determinado assunto.
Diferenciar letras, números, vogais, consoantes, figura,não esquecer que nome próprio se escreve iniciando com letra maiúscula, Ufa! Chega a ser desgastante tanta informação para ser aprendida em apenas nove meses. E é bem verdade que passamos a vida toda aprendendo códigos lingüísticos e chega a ser uma brutalidade exigir que as crianças dominem tudo em um pouco espaço de tempo.
Mas as crianças precisam sobreviver e seu pensamento lógico entra em cena e com isso criam o que denomina Ferreiro de hipótese da quantidade mínima, pois entendem que a escrita é composta por partes, porque percebem que com apenas uma letra não se pode ler.
O exemplo do Vitor foi o meu momento de tematizar a partir desse exemplo pude compreender o universo construtivista e me interessar por ele. Nossa! Aquele dia foi um divisor de águas.
Para o professor entender e identificar os níveis silábicos que as crianças se encontram é de grande ajuda na construção do conhecimento das crianças o que torna a ação e reflexão do professor eficaz, pois ele pode tomar medidas para ajudá-las em seu aprendizado.
Mas voltando a análise às crianças mesmo antes da escola já conhecem algumas letras e conseqüentemente algumas palavras,nomes de marcas e sendo assim quando vêem um objeto já conhecido, denominam com o nome conhecido,ainda que esteja escrito outra coisa.
A partir da elevação dos níveis de letramento a criança vai fazendo hipóteses mais próximas do que realmente esta escrito.
Os estudos de Emilia Ferreiro são muito relevantes e que podem e devem ser aplicados nossa prática educativa.Quando ela quebra paradigmas e diz que as noções de matemática também norteiam o processo de aquisição de leitura e escrita foi uma fala significativa, para que nós educadores tenhamos consciência que o processo de construção do conhecimento pode acontecer de forma interdisciplinar e cabe a nós legitimar esse pensamento.


sábado, 4 de julho de 2009

Exercício reflexivo!!!!!!!!


A partir de meus estudos e reflexões pretendo destacar os elementos que constituem o processo conversacional de acordo com Leonor Lopes Fávero, Maria Lucia Andrade, ZILDA G.O. Aquino.através do texto oralidade e escrita.
Bem a língua falada nem sempre é observada como uma das propulsoras para que se estabeleça a língua escrita e entender como se dá esse processo é condição sine qua non.Pois a oralidade tem um papel no ensino da língua.
A atividade conversacional é a criação coletiva e se produz não só interacionalmente, mas também de forma organizada, nesses textos tem cortes, interrupções, retomadas de fala.
De acordo com Ventola (1979) o tópico ou assunto é o meio de estabelecimento e manutenção das relações sociais, na verdade é o assunto ou a mola propulsora para iniciar uma conversa. Já a situação para ela é onde acontece a conversa e os papéis dos participantes se delineiam a partir do lugar em que estão inseridos para iniciar a conversa.O modo do discurso varia de acordo com o propósito do ambiente e o Meio é onde se dá a comunicação seja por email, Orkut, blog, face a face e etc.A partir dessas informações fica estabelecido os personagens de uma conversa
Para Dittmam(1979) as características de um texto falado são:
Interação entre pelo menos dois falantes:É necessário que haja no mínimo duas pessoas para que se estabeleça um diálogo e a ocorrência de voz ativa se faz necessária para que em cada pausa da conversa o outro participante tome a frente aumentando o assunto.Já no que se refere a seqüência de ações coordenadas atua de acordo com o assunto abordado.Posso ressaltar também que um texto falado tem tempo para começar e para terminar bem como tem um cerne e suas falas giram em torno dele.
A fala se estrutura em dois níveis globais a saber o nível local que é quando a conversa se estabelece por meio de turnos e os falantes se alternam e no nível global ocorre a conversa estabelecida por meio de turnos e acontece também uma digressão.
Para constituir textualidade precisamos utilizar alguns recursos que são:
Coesão referencial que é a reiteração do item lexical, coesão recorrencial que é a presença da paráfrase como elemento coesivo e a coesão seqüencial que aparece quando usamos conectivos para ligar assuntos ou para entrar em novos.
Para finalizar não posso deixar de explicitar quatro elementos básicos que atuam na estruturação do texto falado que são: Turno é produção de uma falante enquanto está com a palavra inclusive incluindo a possibilidade de silêncio e a tomada de turno é a operação fundamental da conversação.O tópico discursivo acontece no momento em que dois ou mais interlocutores negociam o assunto de sua conversação.No entanto o tópico discursivo apresenta três propriedades que são a Centração que se refere ao conteúdo, a Organicidade que é o estabelecimento da linearidade ou não da conversa e a delimitação local é o início,meio e fim de uma conversa que podem ser marcados por elemento prosódicos,perguntas, paráfrases.No que tange os marcadores conversacionais servem para designar não só elementos verbais, mas também prosódicos e não-linguisticos que desempenham uma função interacional qualquer na fala.Os marcadores verbais possuem uma subdivisão em quatro grupos que são:Marcadores simples é uma palavra,uma expressão, já o marcador composto refere-se a expressões de engessamento, por sua vez o marcador oracional atua como se fosse algo explicativo no decorrer de uma conversa e por fim o marcador prosódico trabalha em favor das tomadas de voz, como por exemplo quando limpamos a garganta para falar.
Quase esqueci de falar a respeito do par adjacente que é responsável pela dinâmica da conversa (perguntas-respostas, convites-recusas) como os marcadores os pares adjacentes também tem subtópicos que são a Introdução do tópico que é uma pergunta para alongar a conversa, a continuidade do tópico que se estrutura perguntas e respostas num mesmo turno e o redirecionamento do tópico acontece quando o interlocutor percebe que houve um desvio no tópico e o redireciona.
Bem esses foram meus estudos acerca do texto Oralidade e Escrita, foi bem difícil sistematizar e tematizar cada um dos conceitos, mas acredito que consegui através da avaliação formativa.

Décima Aula! Analisando Criticamente o texto Contextos de Alfabetização Inicial


O texto Contextos de Alfabetização inicial de Ana Teberosky e Marta S. Gallart me levou a refletir sobre a forma de alfabetizar. O primeiro passo é desconstruir a forma, não existe receita de bolo. Devemos sim abrir o leque de informações para nossas crianças. O trabalho com diferentes gêneros textuais possibilita uma construção sólida da aprendizagem, onde a criança pode passear pelos diferentes mundos que os diversos tipos de leitura proporcionam, isto é as múltiplas alfabetizações, o discente não fica alienado na cartilha com frases sem sentido, mas tem seus horizontes abertos, onde consegue enxergar na escola coisas do dia- a- dia tornando a aprendizagem significativa.
Na alfabetização inicial alguns alunos são discriminados de forma implícita pelo seu modo de falar, pois a escola impõe a linguagem formal e muitas vezes desconsidera a linguagem na qual a criança foi educada.Ao invés de usá-la a favor acaba se tornando um entrave para a aprendizagem dessas crianças.
Estudando o texto algo que me chamou bastante a atenção foi o fato de nos Estados Unidos existirem programas de educação bilíngüe para imigrantes, para que seja valorizada a cultura materna de seus habitantes. Politicamente esse programa gera muitas discussões, pois existem muitos defensores do English only.Com isso constato que o aprendizado da língua é uma relação de poder e que não devemos ser omissos e nem muito menos preguiçosos com relação ao aprendizado de nossos alunos,pois a forma como eles aprenderem poderá influenciar significativamente em toda sua vida.
Fazer da leitura e escrita algo natural é nossa missão enquanto professores, evidenciar através de embalagens de alimentos, de outdoor, revistas, livros, jornais que vivemos num mundo letrado e que é necessário que eles aprendam os códigos é uma boa alternativa para que nosso trabalho tenha uma boa relevância política. Educá-los para libertação e emancipação é nosso dever, entender a realidade do aluno para transformá-la. O uso de ferramentas tecnológicas para aprimorar a relação ensino-aprendizagem é um ótimo meio para aperfeiçoar a prática docente.
Em se falando da construção de histórias e textos é importante levarmos muitos tipos de histórias(contos, fábulas e etc.) e problematizá-las com nossos alunos, desconstruir padrões, construir novas propostas de textos.
A alfabetização é um conjunto de práticas sociais, mas precisamos tomar cuidado para que não sejamos legitimadores de práticas sociais discriminatórias, que só enaltecem as classes ricas.
Ao finalizar a análise crítica e reflexiva desse texto pude perceber o quão importante é o papel do educador no processo de aquisição da leitura e escrita. Ler o relato de pesquisa descrito no texto foi chocante, pois para não perder sua identidade cultural estudantes afro-americanos rechaçaram a idéia de êxito na academia. Mas refletindo acerca do relato, quem será que criou essa cultura?Será que foram as classes dominantes para que o negro não tivesse chance de alçar grandes posições sociais?
Então mais uma vez a escola contribui para reforçar as desigualdades sociais, porque não fornece alternativas para mudar esses pensamentos.
Nos enquanto futuras educadoras temos que estar cientes do poder que possuímos e usá-lo a favor da educação, nossos alunos precisam ser libertos do sistema educacional reprodutor do Estado.